segunda-feira, 14 de maio de 2012

02:02

Despertar no vazio.

domingo, 13 de maio de 2012

01:11

Quando parei de verdade para pensar na minha vida e em tudo o que tenho, nos mínimos e nos mais complexos detalhes, vi um mar de incertezas. Que novidade! Não quero aquele mesmo velho e tedioso discurso sobre o grande vazio. Sei que o tenho. E que ele tem a mim. Eu não sei o que isso quer dizer, se estou de alguma forma amadurecendo, ou se estou me acomodando e aprendendo a me proteger. Ando cansada. Sem ânimo e sem vontade de nada e de ninguém. Prefiro um dia em cima de uma cama, regada a sonhos (nos quais sempre acordo ansiosa e angustiada) do que o esforço em produzir algo bom por dentro. Acho que me acostumei e me apeguei a dor. E sei que nada disso é bom. MAS ELA É INTENSA! E... de alguma forma... sem nenhuma desculpa ou fingimento.. Ela anda me causando sentimentos FORTÍSSIMOS. Coisas que GOSTO de sentir. COISAS QUE FAÇO QUALQUER CUSTO para sentir. E.. com ela tudo vem de uma forma tão fácil.


 Que bagunça, menina.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

00:16

Passei todos os dias da minha vida fugindo ser o que realmente sou. Inúmeras vezes desejei ser o total contrário do que minha essência pede: intensa, apaixonada, preocupada, regrada. São aspectos que me machucam, me limitam, me desesperam e me deixam assim: completamente sem chão, sem saber por onde começar as mudanças que tanto preciso.

Não é novidade alguma o quanto preciso saber dosar todas as coisas que sinto, tudo o que desejo. Não consigo acreditar em nada além do que realmente vejo. O divino é totalmente abstrato, não me chama atenção, não me traz nenhum tipo de conforto. Se não toco, se não sinto, se não recebo uma resposta, me desligo. Não acredito. Deixo de lado. Me desinteressa. Esnobo. Não quero respostas mal feitas. Quero o aqui e agora. O conforto na cabeça. A paz de espírito.

Tenho o sentimento mesquinho de inveja sobre todas aquelas pessoas que possuem pelo menos um pingo de equilíbrio em si, e que de alguma forma conseguem se expressar através de metáforas, algo que não fique tão explícito quanto faço. Me exponho, me deixo de lado, quero aprovações para todas as ações que faço. Preciso sempre me "encaixar". Do contrário...






Não há nada mais doloroso do que querer ser o contrário do que realmente se é.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

14:20

Guria, onde você está?