sexta-feira, 21 de maio de 2010

15:27

Está tudo acontecendo tão rápido.
O novo, o desconhecido, o complexo e o subentendido.
O medo e a vontade, a minha velha amiga ansiedade.
Aqui,
agora.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

21:35

Gosto de ver minha mãe com roupas diferentes. É, aquele terninho básico me passa uma imagem muito triste. Gosto dela com aquele vestidinho colorido. Uma coisa bem mãe.

ô frio, não vá embora nunca, por favor?

terça-feira, 11 de maio de 2010

18:12

(...) e eu os vejo cometendo loucuras. Algumas delas em prol de um amor ou quem sabe de uma ilusão? Tenho as minhas vontades, algumas reprimidas, mas ultimamente só tem me vindo a cabeça a minha doce e segura razão.

Preciso libertar-me um pouco.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

19:02

Eu tenho medo. Sim, eu odeio admitir isso mas eu tenho medo de quase tudo. Medo em não conseguir atingir os meus sonhos e trazê-los para a realidade, medo em ter um futuro frustrante e insatisfatório, medo de cair na mesmisse e numa malancolia profunda, medo em não conseguir amar, medo em ser fraca. Medo em perder todo esse tempo sem coragem de tentar.

O porquê desse sentimento que me causa tanta angústia, eu realmente não sei. Talvez a idade ajude ou talevz não. Talvez eu tenha essa mania enorme em complicar tudo ao meu redor ou talvez não. Talvez eu queira viver de forma tão intensa e quando olho para o tempo correndo tão depressa naquele relógio, eu me sinta tão atrasada e insatisfeita ou então, eu talvez só tenha pensado no amanhã sem querer o meu hoje. O meu hoje é pequeno demais, curto e insignificante, eu quero sempre o amanhã. O depois. O a frente, o desconhecido.

Minhas necessidades humanas não são tão diferentes: eu quero amar demasiadamente assim como quero receber de volta, eu quero ver, sentir e tocar, assim como quero que tudo isso me veja, me toque e me sinta. Eu quero a reciprocidade, o mútuo e o sincero. Mas sei que falho, perco-me no meu querer que são perante o mundo, talvez, vícios e culpa. A minha moral racional transformou-se de vez nessas duas palavras e elas trazem consigo a minha angustia e opressão. Não quero que sejam virtudes ou deveres, quero que sejam apenas o que são:

partes completas de mim!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

03:036AM

Sexta-feira a noite e o que me resta apenas a fazer é escutar Death From Above 1979 (é, to evitando escutar Joy Division) juntamente com uma garrafa inteira de café. Se minha mãe descobre que estou bebendo café de novo, me esgana. Ela sabe que fico mais ansiosa do que já sou, mas não quero dormir tão cedo.

Faltei aula pela manhã porque eu precisava dormir. Se eu tivesse ido provavelmente teria dormido as três primeiras aulas, então achei mais produtivo ficar na minha cama do que ir para lá e parecer um zumbi sem entender uma só palavra do que os professores de exatas falam. Como se eu entendesse mesmo estando bem acordada..

Tô no forum do Vines conversando com uma australiana bem legalzinha sobre a diferença do sotaque australiano para o sotaque da Nova Zelândia. Mais random que isso só assistindo filme iraniano sobre garotas bulímicas que vomitam sangue.

post irrelevante.

Pô, eu quero mais café.

terça-feira, 4 de maio de 2010

18:13

Sinto-me inteiramente viva depois de uma tarde como essas! Pratico vôlei ha alguns anos, além de manter uma boa condição física, cuido da minha saúde mental também. Esporte é algo indispensável, indepentemente da idade. É algo que sempre me fez bem e sempre fará.

Isso me fez lembrar alguns anos atrás em Brasília, quando eu e minha irmã fazíamos aulas de ginástica olímpica, natação e xadrez no centro olímpico da UNB. A natação era a melhor parte, havia toda uma rotina até entrar na piscina: juntar com as amiguihas, ir ao vestiário, colocar o maiô e a toca para depois então sair correndo e pular na piscina! Os exercícios eram os melhores! A água sempre me fez muito bem, e acho que se eu voltasse a fazer iria me ajudar nessas dores que sinto nas mãos por conta da tendinite, enfim.

Na volta para casa (eu sempre esperava a minha mãe embaixo de uma árvore enquanto via os alunos da UNB entrarem e saírem, e sempre desejei muito essa vida "adulta" logo) lembro que na rádio sempre tocava uma música do Red Hot Chili Peppers que infelizmente o nome não me vem a cabeça agora. Hoje a escutei e me veio essas lembranças, esses sentimentos maravilhosos em saber que vivi tudo isso que me faz querer ter mais, mais e mais tempo para poder ter a chance de lembrar de coisas assim mais na frente.

Hoje eu queria ter pego a bicicleta e ido até aquele lugar. Mas na volta do ginásio para a casa, começou a chover e eu não pude ir.

Texto cheios de "quero", "lembro" e "sinto saudades"

Eu realmente não deixarei de ser a mesma nunca...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

domingo, 2 de maio de 2010

21:43

Eu tenho que parar de dar a desculpa em dizer que não estou inspirada em vir aqui e escrever. Nã só para isso, dar desculpas para tudo no que ando fazendo. Na verdade, quando o assunto é escrever, é preguiça. Não preguiça de digitar, e sim de organizar minhas idéias. Mais do que nunca a minha cabeça anda no limite, e eu estou quase explodindo.

A rotina anda piorando tudo. Além disso, existem coisas que estão em mim mas que obviamente não direi em um lugar aonde qualquer pessoa possa ler, e talvez até interpretar de uma maneira errada. Deixo isso para as folhas soltas dentro daquela caixa escondida no meu guarda-roupas que espero eu, não perder novamente em mais uma nova mudança.

Eu estou de saco cheio de tudo.
E do vazio principalmente.