sexta-feira, 18 de novembro de 2011

16:13

A questão é que

eu não sei bem como me sentir completa ou satisfeita. Me viro, me reviro, me desfaço, me desaprendo, me conecto e não, a satisfação não aparece. Já me disseram que religião ajudaria, um hobby, algum tipo de ocupação, mas nada, nada preenche. Já não sei mais como me comportar diante das pessoas, finjo, minto, me escondo, me deixo de lado. Esboço informações contrárias daquilo que sou, me privo, me perco.


Preciso, preciso urgentemente daquilo o que chamam de paz de espírito. Não quero perder o pouco do que me resta ao meu redor.

domingo, 11 de setembro de 2011

02:39

No grande reencontro dos nossos desencontros e devaneios passados, estaremos atirados uns aos outros, esperando ansiosamente por respostas mal elaboradas que de alguma forma nos sustentarão e que nos permitirão a continuarmos isso o que chamamos de luta, dia-a-dia, rotina ou como mais bem usada e inventada pela própria humanidade, vida. A própria ideia de tempo é irreal, ela não existe. A ideia de tempo corrói, ela prende, ela nos limita. A ideia de tempo torna as coisas mais difíceis do que já são. O tempo me permite pensar num encontro futuro, uma ideia de espaço totalmente diferente do que aqui, agora, vivo. Um espaço criado por expectativas inversas, irreais, fora de um contexto racional. Onde ficam meus sentimentos dentro desse espaço irreal? Eles são massacrados. O tempo, irreal, o espaço, mais irreal ainda os massacram tornando-os em culpa. Em pura culpa.

Quando vamos parar de andar em círculos?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

05:06

Ha tempos não páro na frente do computador para escrever algo. Fora sempre um grande desafio para mim retirar tudo o que tenho na cabeça e por em palavras, criar metáforas, histórias ... Muitos são os momentos como este: em que sento-me com uma sede imensa de palavras e no entanto elas insistem, por algum motivo inexplicável continuar presas, num ponto extremo, numa linha a ponto de explodir.

Tô perdida de todos os lados e procrastinando uma melhora.

E por quê?

domingo, 26 de junho de 2011

01:39

Här är du alltid,
här är du alltid
oavsett vem du är
bara min.

terça-feira, 21 de junho de 2011

01:00

É engraçado pensar no quanto já me sentei nessa mesma cadeira (este mesmo móvel que não mudou nada desde nossa última mudança) para tentar de alguma forma esboçar aquilo o que se passa comigo neste exato momento.

Fazia tempo que deixava de escutar coisas tão melancólicas como as quais estava costumava a escutar dias atrás. Fazia tempo que não tinha um momento só meu, um momento lu, totalmente envolvido a música, aleatoriedades. Sem obrigações. Fazia tempo que não encontrava com alguns amigos e parava só para falar bobeiras e realmente me interessava por isso. Eu vivo um constante e imenso paradoxo que me aprisiona, meus momentos são extremos, incompreensíveis, minha felicidade ou existe ou simplesmente não está ali. Saber lidar com tanta intensidade e saber administrar isso tem sido o meu maior desafio desde que as coisas passaram a estar em um fluxo totalmente diferente.

Eu tenho meus motivos para começar a pensar tudo de agora em diante de uma forma menos dolorosa, de uma forma totalmente contrária daquela que me rodeava, me assombrava, me angustiava.

E só o prazer de poder sentir isso me faz..

Eu sei lá como dizer.

Completamente imensa.

domingo, 19 de junho de 2011

23:27

Boa noite, guria.

Faz tempo que não nos falamos. E sei bem que você não está muito interessada em conversar, eu também sou assim, não nos esqueçamos que surgi de você. Mas, antes das perguntas que tenho a ti, quero lhe contar o que eu tenho feito durante algumas semanas.

Tenho me procurado em cada parte do meu passado. Eu também me perco. Sabe aqueles textos e pequenos fragmentos que eu tinha o costume de escrever sem motivo algum naqueles cadernos que sobravam no final do ano letivo? Então, eu os leio todas as noites antes de dormir. Cada texto daquele me leva diretamente a cada sensação vivida e sentida, e eu me sinto novamente uma pessoa renovada e sortuda por poder sentir tanta coisa bonita assim. Acho que você deveria fazer o mesmo, eu sei muito bem daqueles seus antigos papéis guardados dentro de uma caixa junto com as cartas que você costuma receber. Leia todos eles novamente e não se esqueça de quem você foi. Faço o mesmo e não me sinto tão angustiada assim, sabe?!

Voltando às perguntas, eu quero saber: o que você tem feito desde a última vez que nos vimos? Lembro-me de tê-la visto sentada naquele lugar onde você costumava pegar a bicicleta e fugir todas as vezes que alguma angústia batia em você. Você ainda tem procurado esse refúgio? Ainda sobe naquela bicicleta e foge, corre, como se estivessem te perseguindo ou então como se alguma coisa imensa estivesse pronta para te engolir? Eu sempre gostei de vê-la andar. Você colocava um óculos imenso no rosto para que ninguém soubesse quem era você e não criava nenhuma playlist no seu mp3, deixava todas as suas músicas que foram cuidadosamente selecionadas tocarem randomicamente. Guria, não suma disso.

O que tem feito nos teus estudos? Ainda se maravilha com todas aquelas frases que te dão aquela sensação de liberdade, de poder e realização? Você sempre foi muito empolgada com essas coisas, e confesso que na maioria das vezes eu não entendia uma palavra do que dizia. Acredito que nem você fazia idéia do que estava falando! A única coisa que te deixava bem era saber que por dentro você entendia e sentia aquilo por completo e isso era o suficiente.

O que tem feito para se divertir? Espero que não esteja caindo em qualquer lugar com pessoas que pouco te acrescentam. Não que isso esteja errado. Seletividade é bom até um certo ponto. Mas você sempre me disse que procurava tirar o melhor das pessoas, que adorava estar ao lado delas mas ao mesmo tempo temia e sentia a necessidade de estar sozinha a toda hora. Sempre te vi ali no meio de todo mundo e de repente você arranjava alguma desculpa para sentar em algum lugar isolado, botar o fone de ouvido e começar a escutar tuas musicas. Ainda faz isso?! Acredito que sim. Isso tu nunca vai mudar.


Sabe. Eu tenho pensado muito em você. Talvez porque cada sentimento seu esteja cravado em mim, e cada sensação sua eu sinta duas ou três vezes mais. Eu só quero lhe dizer uma coisa, guria, não se perca. Não se perca mais ainda. Porque sinto que você está indo aos poucos, e eu não quero vê-la partir assim.

terça-feira, 14 de junho de 2011

01:00

Preciso urgentemente que algum tipo de lente tome conta dos meus olhos e me faça ter novamente toda aquela visão de um mundo fofo, cor de rosa e cheio de marshmallows coloridos com uma grande cascata de chocolate. Não gosto de ver como ele é na real. É feio. É cinza e sem graça.

Isso já não me é mais só um querer.
É uma imensa necessidade.

domingo, 12 de junho de 2011

01:38

Eu já pouco me importo quando começarem os dizeres fajutos vindos de más línguas que tampouco sabem. O que guardo dentro do meu coração só me deixa ainda mais distante do que as pessoas chamam de mundo. Assim, já não me encaixo mais em nenhum tipo de caracterização ou estereótipo designado por mentes que estão totalmente fora do meu contexto emocional, do meu social, que não possuem uma ideia sequer do que está dentro de mim, do que me corrói, do que me possa vir a me culpar ou não, do que me faz sentir as melhores e as piores coisas.

Estando completamente fora, só me permito continuar em frente.

Cada dia que passa me distancio de tudo.
Aos poucos me perco dentro desses pequenos intervalos de tempo entre um pensamento e outro.

Where is my mind?

domingo, 22 de maio de 2011

it's natural to be afraid

Então foi assim. Tudo começou a ficar diferente. A rotina já não satisfazia mais, as pessoas ao redor simplesmente passavam e efeito algum causavam. A constante mania em permanecer naquele paralelo entre o passado e o futuro já estava de alguma maneira afetando todas as suas formas de vida, existência, permanência, estabilidade.

Já não era suficiente querer tanto assim. O suficiente já não satisfazia.

E não satisfará nunca.

terça-feira, 10 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

19:18

Entre a idéia de que tudo não passaria só de uma fase até a total conscientização de que isso é nada mais nada menos que uma parte essencial de mim, existem milhões de razões para que eu continue sendo exatamente aquilo tudo o que me sustenta, sem nenhuma máscara, sem nenhuma culpa ou fingimento.

terça-feira, 26 de abril de 2011

12:51

White clouds in a blue sky.

terça-feira, 19 de abril de 2011

16:58

Use e abuse de suas máscaras.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

01:43

São tantos,
são milhares.

São milhares deles.

Espalhados.
Jogados, cuspidos.

Tão confusos,
Tão perdidos.





Tão apressados, tão calados.
Tão vazios.


Me esvaio em tanta decepção.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

20:43

Annika vill bara att livet ska vara enkelt.

domingo, 10 de abril de 2011

23:09

Tenho procurado desculpas. Culpados. Responsáveis. Alguém que se responsabilize de vez por esse sentimento de impotência, de frustração, de falta.

Tenho procurando em conversas, discussões, respostas. Respostas para as perguntas que me faço todos os dias ao amanhecer.

Tenho procurado em pessoas, em desconhecidos, tudo aquilo o que me falta.
E no final de tudo, em todo esse vai e vem eu acabo de volta a mim.









E me desperto de vez ao perceber que tudo é um grande e imenso nada.

18:34

Now that I have loved so purely and deeply, I have realized how lonely I really am.

13:17

Feeling like a heartattack.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

13:23

We were hiding from the rain and the thunder...
I've been staring out for days
As I wonder a long day around.

So here we are again, we're outnumbered
The feeling is a wave that I'm under
But I heard it call my name in the summer
Is it ever gonna change in my slumber?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

00:18

Páre de lutar contra si. Você tem sensações e vontades que o mundo desconhece. Não se martirize por não saber controlar, você não tem a obrigação e nem o conhecimento para ter um equilíbrio em tudo. Permita-se a errar, a cair e levantar. Esqueça suas obrigações. Suas reclamações. Não se recolha, não se prive. Não ame, não odeie, não esqueça, não pense. Não tente organizar, não tente classificar, completar, insistir, provocar, recomeçar. Permaneça. Não se acomode. Se contradiza. Não retruque. Não demonstre. Não fale em voz alta, contenha-se. Não crie verdades aparentemente incontestáveis. Não sinta algo maior do que você. Não espere. Não faça. Não tente entender.

e se o mundo te der pedras, dê-lhe flores.

23:36

I give up on love.

13:04

Então logo depois deixe-me levar. Eu não sabia exatamente para onde estava indo ou então se apenas continuava parada ali, naquele instante, naquele momento. Já perdi ha muito tempo o prazer em ter tais sensações. Hoje só permito-me ir. Voltar eu já não quero mais.

quarta-feira, 30 de março de 2011

23:00

Não me faça essa pergunta novamente! Eu sinceramente não sei o que seria mais fácil. Ter que escolher entre dizer e esquecer. Esquecer acabaria de vez com tudo isso, eu não teria mais problema algum. Nenhum outro pensamento viria a cabeça em relação a tal. Dizer traria com as palavras dores as quais eu uma vez vivi e prefiro não viver novamente. Se for para escolher entre calar-me a dizer tudo aquilo que permanece em mim, hoje, mais do que nunca, o silencio nunca fora algo tão preciso.

Aleatoriedades não ditas.

Você anda muito astúcio. Odeio a sua capacidade em ir e vir. Não gosto quando começa, odeio quando pára. Sinto inveja de seu equilíbrio e perco-me nas tuas palavras. Por quê? Você não tem nada de diferente, você é apenas alguém. Não sei porque você insiste, já disse que não posso, digo que não quero! Assim como penso e sinto que consigo, mas já sei que não devo.

Queres um mundo, queres um tudo. Não faço parte disso. Mesmo que quisesse haveria sempre a insatisfação e o medo de não ser o suficiente. Mas por diversas vezes já lhe disse o quanto a insatisfação me faz continuar, não?

Ando tropeçando demais em palavras e pensamentos. E em cada tropeço, em cada caída, a cada abismo, acabo sempre perto de você.

Ugh. When is it going to be end?

11:35

Y'know what's the only fucking true?

We're born alone, we live alone, we die alone.



There's no faith.


THERE'S NO FUCKING FAITH.

terça-feira, 29 de março de 2011

17:43

Fico com minhas mãos atadas
com meu coração apertado
com minha garganta seca
com os meus pés formigando



com qualquer simples lembrança nossa.

segunda-feira, 28 de março de 2011

22:18

Fico frustrada só de pensar no quanto passei a deixar de escrever desde que minha vida passou a tomar um rumo totalmente diferente daquilo o que eu era acostumada. Não só minha escrita que, bem, não é algo tão interessante assim, mas coisas simples como escutar minhas músicas preferidas, ir a lugares que eu considero/considerava como únicos, fazer atividades como pegar minha bicicleta e ir para a saída da cidade. Frustro-me como essas mudanças repentinas e inevitáveis conseguem me afetar de uma maneira monstra, ao ponto de me jogar em um universo de incertezas e me deixar assim, olhando para cima, esperando alguma coisa acontecer e permanecer no meio desse resgate do passado e a espera de um futuro, incerto, cheio de dúvidas e medos.

Onde está o meu presente? Eu preciso resgatá-lo o quanto antes . . .

Cansei dessa intensidade toda.

quinta-feira, 24 de março de 2011

METAMORPHOSIS

Looking at her, my eyes magnified by anger,
I saw her nose collapse to nostrils in her face,
her eyes narrow, her eyelids disappear,
her lips extend into a pointed, yellow beak;
I thanked the transformation of my rage
that gave me vision.

Later,


I discovered my eyes were little stones
and on my hand instead of hair were quills
and in my blood, not hers, the reptile crawled.

Intellectual beauty, how we are shrunken now.

THERE IS NO ONE HERE EXCEPT US COMEDIANS

In what we call dreams I see
a fairground of wheels inside wheels
where I am turned into nobody
nobody's son nobody's daughter

and orphanages
where children
drag toward iron gates yellow dolls
and huge rolling balls
made in the shape of towering fathers
Eu tô sentindo um peso enorme de responsabilidades em cima de mim. Isso anda me assustando, vira e mexe eu acabo me perdendo no meio de tantas coisas e aí tudo vai se acumulando e virando uma enorme bola de neve. Ao mesmo tempo que isso tudo me assusta, me fascina. Ter o poder de minhas escolhas, ter as minhas sensações censuradas ou não por mim me dão uma completa satisfação. Até um tempo atrás confesso que fazia o possível para não tornar-me responsável pelos meus atos e conseguir por tudo em cima de uma justificativa cabível. O porque disso, eu não sei, talvez seja aquele eterno medo e aquela imensa mania em querer deixar tudo perfeitamente em seu lugar, a velha mania de querer ser a melhor e por fim acabar se perdendo no fundo desse abismo profundo que é a incerteza das coisas.

É. Acredito dessa vez que esteja tudo caminhando para o abismo certo!

quarta-feira, 23 de março de 2011




I wish I could forget about this.





About you.

Om himlen finns är jag förlorad.

domingo, 20 de março de 2011

16:58

For a while it was nice
But it's time to say bye

segunda-feira, 14 de março de 2011

17:45

Eu queria que alguém fechasse os meus olhos e não os deixasse abrir por bastante tempo. Aliás, já perdi a conta de quantas vezes já quis ser cega, de quantas vezes já pedi que a ignorância tomasse conta de mim. Quem sabe assim as coisas seriam mais fáceis de lidar. Eu queria não ter tantos sentimentos presos aqui dentro, tanta compaixão e tanto amor pelas coisas, tantas lembranças. Queria saber entender que tudo o que é intenso demais faz mal.

Não tem coisa pior do que querer ser algo que você não é.

11:49

Você não tem o direito de permanecer assim em mim.
Preciso de uma forma ou de outra tira-lo daqui.

sábado, 12 de março de 2011

16:04

Posso até não ser merecedora de tanto assim,

mas sei que aqui já não é mais o lugar certo para mim.

Aliás. Algum dia foi?

terça-feira, 8 de março de 2011

00:45

Me despertando e dizendo "controle-se, não deixe que eu a domine".
Minha ânsia de viver criou pernas, cabeça, braços...
Eu tô exatamente onde eu queria estar.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

01:49

Eu preciso tanto cuidar de mim...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

00:47

"(...)Sei lá. Talvez o meu único modo
De conservar perfeita uma coisa viva
Seja tirá-la a vida e fazê-la saudade
O prazer de virar a mesa
Porque ela me afronta
A insanidade de talhar
As melhores artes
Contemplá-las e
Quebrá-las
Para viver toda a amplitude
Que há das alturas até o nada
[um expectador do meu próprio teatro]

Consigo ver as coisas assim
Em crua dor, mas livres de maldade
Nunca me disseram que isso é certo
Mas não faço questão de ser quadrado
Não a amei como ensinam os livros
Mas assim, como se ama a liberdade

Eu estrago as coisas, é verdade
Sim, eu carrego no peito esta culpa
Mas com um coração de criança
[se não houvesse espelhos
ainda teria dez anos]
Que aposta tudo no brincar
E morre sem saber
O que a mata"

André Díspore Cancian

sábado, 8 de janeiro de 2011

00:42

às vezes me vejo em uma encurralada. eu não sei bem se estou no caminho certo ou então se estou caminhando rumo a maior queda da minha vida. eu não me refiro a relações interpessoais. me refiro as escolhas que faço à mim. as minhas maneiras, o meu ser. a minha eterna busca em ser algo totalmente diferente do que querem impor. uma busca que nasceu em mim. algo que está definitivamente marcado e colado em mim. não faço isso por atenção, por ibope. eu quero apenas satisfazer aquilo o que me chama, o que o meu corpo e mente pedem. a minha moral. os meus conceitos. os meus limites.

eu preciso parar um pouco ou a minha cabeça vai ter um colapso.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011