terça-feira, 27 de abril de 2010

17:45







I cannot remember my own sanity.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sunset

Domingo, cinco horas da tarde. O calor insuportável, a vontade em sumir, aquele vazio por dentro e a nostalgia de sempre. Peguei a bicicleta, e mesmo que o caminho até lá fosse difícil com o sol no rosto, sentiu-se bem pedalando até o lugar. Óculos escuro para amenizar a luminosidade - aquilo cegava os olhos - e para tão pouco ter que olhar as pessoas ao redor. A música no mp3, dessa vez sem nenhuma playlist pronta, músicas aleatórias, nada de escolhas.

Chegar até o lugar, olhar para o céu, parar e sentar. O sol: apenas uma mancha que queimava os olhos e que depois de um tempo tornou-se um anel amarelo com as bordas alaranjadas. Nunca acreditara até então, que pudessemos perceber quando ele descia. É, ele desceu, se escondeu e o céu ficara com um azul incrível. A música trazia com toda aquela imagem um sentimento confortante, imenso, e junto com ele, a vontade em querer mais ter tudo isso!

O que posso dizer é que o mundo é lindo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

22:55

Querer-te tanto e ter-te tão pouco.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

00:43

Eu preciso demasiadamente voltar aos meus 10 anos de idade.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Olá.

Não ando inspirada para praticamente nada.

Acabei de sair de um desastre na cozinha (o que já estava destinado desde o momento em que entrei nela, haha) e tive que jogar duas latas de leite condensado fora. Doeu fazer isso, tinha uma aparência bela, mas com gosto de queimado. Agora me responda, quem tem capacidade de queimar brigadeiro? (Ah, quase me esqueci de comentar, eu estava meio sonolenta).

Minha mãe está a quase duas semanas viajando e estamos sós em casa. Sinto falta dela por motivos óbvios, mas não serei hipocrita também: sinto falta da comodidade em tê-la aqui. É tudo mais fácil, até fazer um brigadeiro seria mais fácil, enfim.
No começo da semana passada fez um frio maravilhoso. Só não foi tão perfeito assim porque perdi as minhas luvas e estou indo para a escola de bicicleta (já que não tenho ninguém para me levar de carro) e minhas mãos estavam congelando. Antes eu reclamava do frio nas mãos, agora reclamo desse calor insuportável. Apesar de tudo, é bom descer, olhar a rua, sentir o vento no rosto, colocar o mp3 e fazer uma playlist desde Youth Group, Explosions in the sky a Joy Division.

Passei a semana inteira no colégio, entre os intervalos da aula e as provas vou para a biblioteca publica e estudo. É um bom lugar para estudar, não consigo fazer isso em casa, sempre tem alguma distração. Sem contar que encontrei livros maravilhosos lá, alguns eram até sobre a gramática grega. Vou fazer minha carteirinha o quanto antes e pegar todos os que eu puder, haha.

Parei de ler o Diário de Nina Lugovskaia. Não porque estava chato, do contrário, tá ficando cada dia melhor. O problema é que ando sem atenção a tudo, nem com os livros do meu colégio eu tô conseguindo me conciliar. Depois voltarei a lê-lo, se eu continuar será a mesma coisa de não ter lido nada. Olho aquelas letrinhas e perco-me no meio delas, no final das coisas não entendo nada.

Tô com uma puta vontade de comer brigadeiro mas nem isso eu consigo fazer.

Não mudei nada esses dias. As características da adolescente chata, emburrada e reclamona ainda continua.
(E o vazio também).

sábado, 10 de abril de 2010

04:25am

Que fique subentendido então.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

17:17

Eu realmente esperei muito por tudo isso. O vento gelado, as mãos congelando, os pés procurando abrigo entre os cobertores, a garganta acusando uma infecção, a ânsia em tomar café o tempo inteiro para manter o corpo aquecido, os pensamentos fluindo de uma maneira melhor na cabeça (que até então, naquele forno, não poderiam fazer o mesmo), a ânsia em querer mais e mais estar debaixo dos cobertores com apenas um filme ou música. Eu realmente esperei muito pelo frio.

Por diversas vezes já deixei escrito aqui o quanto o frio me agrada e o quanto o calor me estressa. Não consigo pensar direito, a ansiedade aumenta (não que no frio não ocorra o mesmo, ansiedade aliás é algo que vive na maior parte do tempo, esse é o porquê de eu estar agora mesmo tremendo as pernas) e eu mal consigo concentrar-me. Talvez seja psicológico, talvez não. O que sei é que me sinto melhor embaixo dos cobertores, ah e como me sinto.

Acabei de assistir I'm not there (Bob Dylan) e mais uma vez perdi-me em outra história um pouco parecida com a minha. Não que eu seja uma poeta ou então algum tipo de cantora, aliás, já tentei diversas vezes e nunca consegui compor nada além de alguns acordes no violão. The thing is: a contradição e as várias mutações que somos e sofremos de acordo com um certo ponto de nossas vidas. Me perdi em algumas partes, mas em cada uma delas encontrei-me também. É um belo filme, indico para todos. Principalmente no frio embaixo dos cobertores.

Ahh, quase me esqueço: café. Muito, muito café.

terça-feira, 6 de abril de 2010

19:03

E a velha conhecida pergunta volta mais uma vez.

Por que eles e não eu?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

20:21

Tô perdendo o desejo em comer ovos de páscoa. Não tenho mais vontade como 3 anos atrás. Tô crescendo e ficando rabugenta e tornando-me mais uma vez, aquilo que já comentei aqui e que mais temo: uma adolescente emburrada e reclamona.

Nunca, nunca pensei que deixaria de comer chocolate na páscoa como antes.

Quero meus 10 anos de volta, quero muito, muito mesmo.

sábado, 3 de abril de 2010

12:07

Eu não quero palavras jogadas ao vento
Não quero expectativas inversas
Não quero ter que pensar em um fim

Tão pouco ter que tira-lo de mim.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

22:44

Já perdi a conta de quantas vezes tentei fugir ser aquilo que sou. Rodo, tropeço, viro e reviro mas acabo voltando à mim. Volto com um impacto tão forte que acabo desejando demasiadamente começar tudo de novo.

É o meu eterno ciclo. O meu eterno e vicioso ciclo.
Fugir, voltar e tornar-me a furgir.