quarta-feira, 30 de março de 2011

23:00

Não me faça essa pergunta novamente! Eu sinceramente não sei o que seria mais fácil. Ter que escolher entre dizer e esquecer. Esquecer acabaria de vez com tudo isso, eu não teria mais problema algum. Nenhum outro pensamento viria a cabeça em relação a tal. Dizer traria com as palavras dores as quais eu uma vez vivi e prefiro não viver novamente. Se for para escolher entre calar-me a dizer tudo aquilo que permanece em mim, hoje, mais do que nunca, o silencio nunca fora algo tão preciso.

Aleatoriedades não ditas.

Você anda muito astúcio. Odeio a sua capacidade em ir e vir. Não gosto quando começa, odeio quando pára. Sinto inveja de seu equilíbrio e perco-me nas tuas palavras. Por quê? Você não tem nada de diferente, você é apenas alguém. Não sei porque você insiste, já disse que não posso, digo que não quero! Assim como penso e sinto que consigo, mas já sei que não devo.

Queres um mundo, queres um tudo. Não faço parte disso. Mesmo que quisesse haveria sempre a insatisfação e o medo de não ser o suficiente. Mas por diversas vezes já lhe disse o quanto a insatisfação me faz continuar, não?

Ando tropeçando demais em palavras e pensamentos. E em cada tropeço, em cada caída, a cada abismo, acabo sempre perto de você.

Ugh. When is it going to be end?

11:35

Y'know what's the only fucking true?

We're born alone, we live alone, we die alone.



There's no faith.


THERE'S NO FUCKING FAITH.

terça-feira, 29 de março de 2011

17:43

Fico com minhas mãos atadas
com meu coração apertado
com minha garganta seca
com os meus pés formigando



com qualquer simples lembrança nossa.

segunda-feira, 28 de março de 2011

22:18

Fico frustrada só de pensar no quanto passei a deixar de escrever desde que minha vida passou a tomar um rumo totalmente diferente daquilo o que eu era acostumada. Não só minha escrita que, bem, não é algo tão interessante assim, mas coisas simples como escutar minhas músicas preferidas, ir a lugares que eu considero/considerava como únicos, fazer atividades como pegar minha bicicleta e ir para a saída da cidade. Frustro-me como essas mudanças repentinas e inevitáveis conseguem me afetar de uma maneira monstra, ao ponto de me jogar em um universo de incertezas e me deixar assim, olhando para cima, esperando alguma coisa acontecer e permanecer no meio desse resgate do passado e a espera de um futuro, incerto, cheio de dúvidas e medos.

Onde está o meu presente? Eu preciso resgatá-lo o quanto antes . . .

Cansei dessa intensidade toda.

quinta-feira, 24 de março de 2011

METAMORPHOSIS

Looking at her, my eyes magnified by anger,
I saw her nose collapse to nostrils in her face,
her eyes narrow, her eyelids disappear,
her lips extend into a pointed, yellow beak;
I thanked the transformation of my rage
that gave me vision.

Later,


I discovered my eyes were little stones
and on my hand instead of hair were quills
and in my blood, not hers, the reptile crawled.

Intellectual beauty, how we are shrunken now.

THERE IS NO ONE HERE EXCEPT US COMEDIANS

In what we call dreams I see
a fairground of wheels inside wheels
where I am turned into nobody
nobody's son nobody's daughter

and orphanages
where children
drag toward iron gates yellow dolls
and huge rolling balls
made in the shape of towering fathers
Eu tô sentindo um peso enorme de responsabilidades em cima de mim. Isso anda me assustando, vira e mexe eu acabo me perdendo no meio de tantas coisas e aí tudo vai se acumulando e virando uma enorme bola de neve. Ao mesmo tempo que isso tudo me assusta, me fascina. Ter o poder de minhas escolhas, ter as minhas sensações censuradas ou não por mim me dão uma completa satisfação. Até um tempo atrás confesso que fazia o possível para não tornar-me responsável pelos meus atos e conseguir por tudo em cima de uma justificativa cabível. O porque disso, eu não sei, talvez seja aquele eterno medo e aquela imensa mania em querer deixar tudo perfeitamente em seu lugar, a velha mania de querer ser a melhor e por fim acabar se perdendo no fundo desse abismo profundo que é a incerteza das coisas.

É. Acredito dessa vez que esteja tudo caminhando para o abismo certo!

quarta-feira, 23 de março de 2011




I wish I could forget about this.





About you.

Om himlen finns är jag förlorad.

domingo, 20 de março de 2011

16:58

For a while it was nice
But it's time to say bye

segunda-feira, 14 de março de 2011

17:45

Eu queria que alguém fechasse os meus olhos e não os deixasse abrir por bastante tempo. Aliás, já perdi a conta de quantas vezes já quis ser cega, de quantas vezes já pedi que a ignorância tomasse conta de mim. Quem sabe assim as coisas seriam mais fáceis de lidar. Eu queria não ter tantos sentimentos presos aqui dentro, tanta compaixão e tanto amor pelas coisas, tantas lembranças. Queria saber entender que tudo o que é intenso demais faz mal.

Não tem coisa pior do que querer ser algo que você não é.

11:49

Você não tem o direito de permanecer assim em mim.
Preciso de uma forma ou de outra tira-lo daqui.

sábado, 12 de março de 2011

16:04

Posso até não ser merecedora de tanto assim,

mas sei que aqui já não é mais o lugar certo para mim.

Aliás. Algum dia foi?

terça-feira, 8 de março de 2011

00:45

Me despertando e dizendo "controle-se, não deixe que eu a domine".
Minha ânsia de viver criou pernas, cabeça, braços...
Eu tô exatamente onde eu queria estar.