sexta-feira, 16 de abril de 2010

Olá.

Não ando inspirada para praticamente nada.

Acabei de sair de um desastre na cozinha (o que já estava destinado desde o momento em que entrei nela, haha) e tive que jogar duas latas de leite condensado fora. Doeu fazer isso, tinha uma aparência bela, mas com gosto de queimado. Agora me responda, quem tem capacidade de queimar brigadeiro? (Ah, quase me esqueci de comentar, eu estava meio sonolenta).

Minha mãe está a quase duas semanas viajando e estamos sós em casa. Sinto falta dela por motivos óbvios, mas não serei hipocrita também: sinto falta da comodidade em tê-la aqui. É tudo mais fácil, até fazer um brigadeiro seria mais fácil, enfim.
No começo da semana passada fez um frio maravilhoso. Só não foi tão perfeito assim porque perdi as minhas luvas e estou indo para a escola de bicicleta (já que não tenho ninguém para me levar de carro) e minhas mãos estavam congelando. Antes eu reclamava do frio nas mãos, agora reclamo desse calor insuportável. Apesar de tudo, é bom descer, olhar a rua, sentir o vento no rosto, colocar o mp3 e fazer uma playlist desde Youth Group, Explosions in the sky a Joy Division.

Passei a semana inteira no colégio, entre os intervalos da aula e as provas vou para a biblioteca publica e estudo. É um bom lugar para estudar, não consigo fazer isso em casa, sempre tem alguma distração. Sem contar que encontrei livros maravilhosos lá, alguns eram até sobre a gramática grega. Vou fazer minha carteirinha o quanto antes e pegar todos os que eu puder, haha.

Parei de ler o Diário de Nina Lugovskaia. Não porque estava chato, do contrário, tá ficando cada dia melhor. O problema é que ando sem atenção a tudo, nem com os livros do meu colégio eu tô conseguindo me conciliar. Depois voltarei a lê-lo, se eu continuar será a mesma coisa de não ter lido nada. Olho aquelas letrinhas e perco-me no meio delas, no final das coisas não entendo nada.

Tô com uma puta vontade de comer brigadeiro mas nem isso eu consigo fazer.

Não mudei nada esses dias. As características da adolescente chata, emburrada e reclamona ainda continua.
(E o vazio também).

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