domingo, 11 de setembro de 2011

02:39

No grande reencontro dos nossos desencontros e devaneios passados, estaremos atirados uns aos outros, esperando ansiosamente por respostas mal elaboradas que de alguma forma nos sustentarão e que nos permitirão a continuarmos isso o que chamamos de luta, dia-a-dia, rotina ou como mais bem usada e inventada pela própria humanidade, vida. A própria ideia de tempo é irreal, ela não existe. A ideia de tempo corrói, ela prende, ela nos limita. A ideia de tempo torna as coisas mais difíceis do que já são. O tempo me permite pensar num encontro futuro, uma ideia de espaço totalmente diferente do que aqui, agora, vivo. Um espaço criado por expectativas inversas, irreais, fora de um contexto racional. Onde ficam meus sentimentos dentro desse espaço irreal? Eles são massacrados. O tempo, irreal, o espaço, mais irreal ainda os massacram tornando-os em culpa. Em pura culpa.

Quando vamos parar de andar em círculos?

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